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Estresse infantil existe e pais devem ter atenção


Você já ouviu falar em estresse infantil? Segundo especialistas, a doença em crianças pode estar ligada ao excesso de compromissos e responsabilidades, que não condizem com a capacidade física e emocional da criança. Críticas que não são construtivas e estar no centro de brigas entre os pais também podem desencadear o descontrole emocional dos pequenos.

Outras possíveis causas para o estresse infantil:

  • Mudanças significativas ou constantes na rotina de vida;

  • Hospitalização, doenças ou mortes na família;

  • Ganhar um irmão e não saber lidar com o ciúmes;

  • Sofrer bullying;

  • Sofrer abusos físicos, emocionais, sexuais e psicológicos;

Quais são os sintomas?

Identificar os sinais físicos e psicológicos do estresse infantil é fundamental para que a família e a escola possam acolher essa criança e acompanhar o tratamento. Veja quais são os possíveis sinais que os pequenos dão de que algo não vai bem:

  • Diarreias, dores de cabeça e de estômago com frequência;

  • Mudanças abruptas na rotina de sono;

  • Pesadelos constantes;

  • Não querer mais fazer alguma atividade que gostava muito;

  • Agressividade e desobediência fora do comum;

  • Crises de ansiedade e choro excessivo;

  • Apresentar problemas respiratórios e doenças dermatológicas;

Como é o tratamento? Como devo agir?

Caso os pais identifiquem sinais de que a criança está estressada, a busca por orientação profissional se faz necessária. Há terapeutas especializados em crianças, que têm ferramentas para deixá-las à vontade e saber o que pode estar sobrecarregando-a.

Em casa, os pais podem adotar medidas para deixar a criança mais acolhida. Essas medidas também ajudam a prevenir novas crises de estresse infantil:

  • Evitar discussões na frente das crianças, mantendo o ambiente do lar o mais calmo e relaxado possível;

  • Incentivar a criança a fazer perguntas e mostrar se algo a preocupa;

  • Diminuir a carga de atividades extracurriculares. O tempo ocioso é necessário para as crianças exercitarem sua criatividade;

  • Escutar a criança sem criticá-la;

  • Estimular a auto-estima da criança, mostrando afeto e exaltando seus feitos;

  • Permitir que a criança tenha suas próprias escolhas;

  • Não faça comparações com outras crianças;

  • Incentivar a prática de esportes e exercícios físicos;

  • Ter mais momentos de interação entre a família, com jogos e brincadeiras;

  • Manter uma rotina de refeições a mesa, com todos juntos;

  • Acompanhar mais de perto a rotina da criança: quem são seus melhores amigos, os problemas que ela gosta de assistir, suas brincadeiras favoritas, seu professor favorito, etc;

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