Uma das queixas mais comuns em consultórios de pediatria é o clássico “Meu filho não quer comer”, comportamento frequente na primeira infância e que pode persistir até a adolescência. Mas, antes de se desesperar, os pais devem se certificar que o “pouco” que a criança come é realmente deficiente, observando a sua curva de crescimento.
Se a curva estiver adequada e a criança estiver crescendo, não há motivos para se preocupar. Já quando há ganho de peso deficiente, a família deve buscar ajuda com um profissional de saúde para descobrir o que pode estar acontecendo. Há algumas condições que podem resultar em perda de apetite e peso.
O que fazer se a criança recusa somente determinados alimentos?
A seletividade na alimentação é outra queixa comum, mas é preciso evitar ao máximo tentar obrigar a criança comer o alimento recusado. Esse tipo de atitude pode resultar em aversão ao alimento. Mas isso não significa deixar de oferecer.
E se ela deixa de almoçar ou jantar?
Não substitua a refeição perdida por um lanche, especialmente se for do tipo que o pequeno gosta. Assim, ele aprenderá que - quando rejeitar a comida - vai receber outro alimento em troca. Na maioria das vezes, mais saboroso.
Confira 10 dicas para te ajudar com crianças que se recusam a comer:
Faça do horário da refeição um momento tranquilo e divertido;
Varie os pratos e ofereça os alimentos de maneira diferente e saborosa;
Monte refeições com opções variadas e coloridas;
Crianças pequenas podem se sentir mais motivadas com pratos lúdicos;
Toda a família deve comer junto à mesa;
Não demonstre irritação ou preocupação ao oferecer a comida à criança;
Nunca obrigue a criança a comer ou raspar o prato;
Não oferece recompensas - como sobremesa, brinquedo ou televisão, para que a criança coma mais;
Mude a forma de apresentação dos alimentos constantemente rejeitados;
Não substitua as refeições por lanches. Se ela se recusar e reclamar de fome depois, prepare um novo prato com a mesma comida.