A hora da refeição não é um momento fácil para a maioria dos pais de crianças pequenas. Apesar da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) do consumo de, pelo menos, 400 gramas diários de verduras e legumes, a minoria das crianças têm gosto pela inclusão deste grupo alimentar nas refeições.
Segundo especialistas, a melhor abordagem é oferecer os alimentos o tempo todo e estimular esse contato com a alimentação saudável o quanto antes. Afinal, esses alimentos fornecem vitaminas e sais minerais importantes para ao desenvolvimento da criança, além de terem boa quantidade de fibras e colaborarem para a prevenção de doenças, como diabetes tipo 2, pressão alta e obesidade.
Evite “substituir” os alimentos
Quando a criança nega o vegetal, os pais normalmente tentam compensar a falta do alimento com outro de fácil aceitação. Nos dois primeiros anos, a mamadeira é um desses substitutos. Mas, esse comportamento reforça à criança que ela não precisa aceitar os novos sabores. Mesmo que a criança negue, continue oferecendo!
E quando ele estiver mais crescidinho, essa recomendação é ainda mais válida. Criança com fome, come! Se o pequeno estiver realmente com apetite e houver escolhas saudáveis disponíveis, ele vai comer. Mas, se ele souber que os pais vão acabar cedendo e deixando-o comer a bolacha recheada que está no armário, negar o prato com brocólis é quase que inevitável.
Os pais são exemplos!
A salada faz parte da rotina alimentar de toda a família? Não dá para esperar que a criança queira comer verduras e legumes se não vê os próprios pais comendo! Lembre-se de que você é o primeiro modelo de comportamento do seu filho.
Envolva as crianças na preparação dos alimentos
Outra questão é o contexto. Não basta colocar o prato na frente da criança que não gosta de legumes e vegetais. Levá-la à feira feira ou ao supermercado, deixando que ela toque os alimentos e participe da escolha, ou mesmo permitir que ajudem no preparo de alguma receita, pode ser interessante para estimular a vontade de experimentar.