Com a proximidade do Dia das Crianças ou qualquer outra data que as crianças esperam ganhar presentes, os pais enchem as lojas para atender aos pedidos dos filhos. Mas o excesso pode estimular um perigoso consumismo na infância, sendo importante que os pais orientem os pequenos sobre a importância do “ser” e não do “ter”.
Por que não estimular o consumismo?
Os shoppings têm uma estrutura pensada para encantar. Cores fortes, luzes que atraem, vitrines repletas de objetos de desejo. Esse fascínio que atrai adultos também tem efeitos nas crianças. É só observar a vitrine de uma loja de brinquedos, que se faz notar a muitos metros de distância e acumula os mais variados tipos de bonecas, carrinhos, jogos, etc.
Como o ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, o ato de consumir se tornou uma forma de inserção social. Em muitas dinâmicas, para vivenciar este sentimento de pertencimento, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o grupo que participa.
Pais são espelho
Outro ponto importante é a relação de consumo em casa. Quando o pai e a mãe são consumistas, têm grande possibilidade de ter um filho também consumista. Se são econômicos, planejam o que vão comprar e investem naquilo que é fundamental, conseguem passar esses valores para o filho.
Dicas para evitar o consumismo entre as crianças
Evite usar presentes como moeda de troca;
Se a criança insistir, seja firme;
Explique, várias vezes, que para comprar algo é necessário dinheiro. E, antes de ganhá-lo, os pais precisam trabalhar;
Leve as crianças para compras de supermercado e feira, negociando o que pode ser adquirido por ela;
Em datas como Natal e Dia das Crianças, estimule a doação de roupas e brinquedos (na mesma quantidade de itens que ela ganhar novos).