Palavra de origem inglesa, referente a bully (algo como “valentão”), o bullying já faz parte do vocabulário escolar. Ainda bem! Pais e educadores já juntam esforços para acabar com esse comportamento nocivo, que traz profundas transformações físicas e psicológicas em nossas crianças e jovens. Mas, com o avanço da tecnologia, o cyberbullying preocupa!
Quando a agressão acontece no meio virtual, ela machuca tanto quanto atos físicos de violência. Nas redes sociais, os jovens se sentem desprotegidos e desamparados quando veem sua honra, moral e autoestima afetados. É um assunto muito sério, principalmente porque nem sempre os “sinais” da agressão são perceptíveis para a escola e para a família.
Ameaças de morte, publicação de informações e fotos pessoais das vítimas são alguns dos tipos mais comuns de cyberbullying. E nem sempre é possível saber o autor destes atos, o que coloca a vítima em um constante estado de apreensão, sobre os próximos passos daquele que pratica a violência psicológica.
A vítimas de cyberbullying apresentam sinais como: isolamento social, depressão, síndrome do pânico e pode até tentar o suicídio. E, mesmo que os ataques parem, a vítima fica sujeita a novas ameaças pois as informações jogadas na rede podem permanecer disponíveis para todos por tempo indeterminado. Por isso, procurar ajuda é fundamental!
Se você está sofrendo com ameaças e calúnias no ambiente virtual, converse com seus responsáveis ou um professor. Atualmente existe um setor da justiça especializado neste tipo de crime. E, ao contrário do que muitos pensam, há formas de descobrir e afugentar essas pessoas, mesmo que elas se sintam protegidas pelo anonimato da Internet. Não se renda à vergonha. Busque ajuda!