Desenvolvida em 1988 pelo italiano Francisco Cirillo, a técnica “Pomodoro” é um método de gestão de tempo que pode ser útil para a execução de diversas tarefas, como estudo e trabalho.
De acordo com o livro “The Pomodoro Technique”, escrito por Cirillo, a técnica foi criada para que as pessoas possam utilizar o tempo como um aliado e, assim, realizar tudo o que desejam e do jeito que almejam, além de capacitá-las, continuamente, para aprimorar os processos do dia a dia.
Utilizando esse caminho, todos serão capazes de saber a qualidade e a quantidade das atividades executadas, definindo o que pode estar atrapalhando a realização das mesmas. Essa maneira de otimizar o tempo costuma ser voltada para quem tem o hábito de procrastinar, adiando as suas atividades o máximo possível.
A técnica Pomodoro é indicada para quem?
Estudantes, concurseiros, vestibulandos, profissionais, entre outros, que estão com baixa concentração e produtividade, por conta do cansaço, por exemplo, são perfis que podem utilizar a “Pomodoro” a seu favor para organizar a mente e não deixá-la distraída.
Se você conhece alguém que sente ansiedade por não conseguir organizar as atividades, sendo cobrado por chefes, colegas e professores, o método também pode se tornar útil e auxiliar na realização das tarefas.
Como funciona?
A palavra “pomodoro” significa “tomate” em italiano. A fruta pode ser considerada uma metáfora ao tempo necessário para a realização de uma tarefa. Cada “pomodoro” é dividido em quatro “pomodoris”, sendo que, cada um, equivale a 30 minutos.
Para utilizar essa técnica, você precisará de um papel ou bloco de notas (no computador ou celular) para escrever as atividades que precisa realizar e um timer para controlar o tempo. O procedimento é simples, durando, em sua totalidade, duas horas.
A princípio, você realizará uma ação durante 25 minutos. Quando esse tempo acabar, será possível descansar por cinco minutos, antes de continuar. Mantenha essa ordem de etapas até completar as duas horas. Ao final, como recompensa, você descansará mais 30 minutos.
O conceito tem como base que a pessoa que irá estudar (ou realizar uma tarefa) demorará, exatamente, 25 minutos. Independente de concluí-la ou não, haverá a pausa de 5 minutos para descanso.
Por que a pausa?
Durante os descansos, é imprescindível não fazer atividades que exijam esforço ou, então, a sua mente não conseguirá se reorganizar e assimilar o que você acabou de aprender. Se isso acontecer, não será possível dar o seu melhor no próximo “pomodoro”.
Aproveite o intervalo para comer algo, ver televisão, beber um copo de água, dar uma olhada nas redes sociais, fazer um alongamento ou, simplesmente, relaxar da forma que se sentir mais à vontade.
Interrupções
E se você for interrompido por algo (ou alguém) quando estiver utilizando a técnica “Pomodoro”? Anote! Cirillo orienta que, sempre que acontecer uma interrupção, as pessoas escrevam uma observação ao lado da atividade para sinalizar o que aconteceu.
Internas ou externas, essas intermitências podem ser cometidas por você mesmo, como pensar em outro assunto, precisar ir ao banheiro, sentir fome, entre outros, ou por terceiros, como quando alguém ou algum acontecimento atrapalha a sua concentração, receber um e-mail ou mensagem/ligação no celular, etc.
Registrando todas as vezes que for interrompido (a), você poderá medir quanto isso aconteceu e em quais situações era, realmente, necessário pausar a atividade, além de ser possível descobrir o que costuma te tirar do foco, atrapalhando a execução da tarefa.
Benefícios
No seu livro, Cirillo enaltece que a técnica “Pomodoro” apresenta diversos pontos positivos, como o aumentar o foco e a concentração por conta da diminuição das interrupções, a motivação e mantê-la constante e a conscientização das decisões; o alívio da ansiedade; o reforço da determinação para alcançar os objetivos e continuar aplicando-a nas mais complexas vivências e aprimorar o processo de estudo ou trabalho.