Quando as crianças aprendem as primeiras palavras, logo surgem as perguntas. Pequenos seres curiosos, os pequenos estão sempre com um questionamento na ponta da língua e os pais se vêem em muitas enrascadas quando não sabem o que responder.
Perguntas de crianças: Como respondê-las?
Como os bebês nascem?
Antes de responder essa pergunta, considere o nível de maturidade e entendimento da criança. Antes dos 5 anos, os pais podem ser mais metafóricos, falar das sementinhas, etc. Mais tarde, por volta dos sete anos, já se pode falar dos órgãos e explicar mais claramente como é um parto.
Por que o céu é azul?
Histórias com personagens ajudam a ilustrar essa questão de forma lúdica ante dos cinco anos. Depois, uma forma simples de responder é falar que a cor é por causa da luz do sol, que atinge partículas no ar e na água quando chega ao nosso planeta e reflete azul.
Por que as pessoas morrem?
O ciclo de uma planta pode ser uma boa forma de explicar a morte. É importante que os pais não fujam desse tipo de pergunta, especialmente se tiver chances da criança passar por essa situação em breve, quando há um animalzinho mais velho na família por exemplo.
Por que os meninos têm pênis e as meninas vagina?
Essa pergunta pode não surgir exatamente assim. Crianças também perguntam por que os meninos fazem xixi em pé e as meninas sentadas? Porque ele tem pipi e ela não? Uma forma interessante de responder é devolver o questionamento, “o que você acha?”.
A partir da resposta, você encontrará uma forma de explicar de acordo com o nível de maturidade da criança. Uma resposta coerente é afirmar que meninos e meninas são diferentes fisicamente porque nasceram assim.
Por que você brigou com o papai/mamãe?
É muito importante que os pais entendam o que é alienação parental e como ela pode ser prejudicial para o desenvolvimento infantil. Não falar mal do outro genitor, mesmo que o casal esteja enfrentando problemas, é fundamental.
Por isso, caso a criança presencie uma briga, o importante é manter a calma e responder de forma que ela não encontre um culpado. Pode-se falar que papai e mamãe estavam tristes, mas já conversaram e, principalmente, que a briga não tem nenhuma relação com a criança e que eles a amam muito.